Autores

Alex Nogués

Escritor

Por todas as gerações que estão por vir -
Severn Cullis-Suzuki

Nasci em Barcelona no ano de 1976 (uf!). Dezoito anos mais tarde, comecei a estudar geologia, atraído pela linguagem das rochas. Decifrar essa linguagem é desenredar a história da Terra e da vida. Primeiro especializei-me em paleontologia e, mais tarde, em águas subterrâneas.

E como acabei por ser escritor? Há documentos que provam que já escrevia letras aos cinco anos, como a maioria das pessoas. Desde sempre quis converter as minhas ideias em livros, capas desenhadas e revistas.

Agora vivo na Bisbal d’Empordà, na Catalunha, a vinte minutos do mar, rodeado pelo que mais gosto. Aqui, no nosso pequeno jardim, nos bosques, nos prados e à beira-mar, observo, sonho e escrevo.

Ana Clara das Vestes

Escritora

Dois dinossauros e uma duna imensa

Ana Clara das Vestes se declara uma inveterada comedora de bolo de laranja, primeira receita que aprendeu na vida, com sua mãe, e logo ensinou para o Joaquim, seu filho. Adora contar e cantar histórias, fazer os outros rirem e abraços de mais de três segundos. Quando criança, gostava muito de ler gibi e, no final da adolescência, Clarice Lispector tornou-se sua grande companheira de cabeceira.

Formada em Letras e contadora de histórias, Ana Clara é professora de Educação Infantil, editora e revisora. Faz também curadoria para acervos de bibliotecas escolares.

Ana  Suárez

Ilustradora

Por todas as gerações que estão por vir -
Severn Cullis-Suzuki

Nasci em Barcelona e cresci em Cáceres, rodeada de campo. O campo e a minha casa foram uma fábri­ca de experimentação artística através do jogo, com o meu irmão, com a minha mãe. Mais tarde estudei Belas Artes, e em 2015 fui premiada com uma bolsa para realizar o curso anual de One Year Illustration no IED de Madrid, com professores maravilhosos que me deram ferramentas para empreender o caminho da ilustração.

Atualmente vivo em Getafe, rodeada de árvores. Trabalho para ONG, projetos relacionados com o meio ambiente, a cultura e a educação, faço livros e álbuns ilustrados e também oriento oficinas de artes plásticas. Desenhar me ajuda a regressar uma e outra vez a esse campo e a essa casa.

Camila Carrossine

Ilustradora

O Ipê-Amarelo e Emilia Karitiana

Camila Carrossine passou a infância rabiscando papéis e paredes em apartamentos paulistanos. Sempre quis fazer mais de uma coisa: é ilustradora e escritora de livros, diretora e produtora de animação. Mãe. Gosta de chá com chuva com livro; pé com meia e cochilo. Não gosta de lugares fechados e apertados – a vida é muito maior do que um quadrado!

Formada em Artes Visuais e pós-graduada em Direção de Arte, Camila já ilustrou mais de cinquenta livros, publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior. Para conhecer mais do seu trabalho, visite: www.camilacarrossine.com

Camilo Martins

Ilustrador

Lia na biblioteca Dois dinossauros e uma duna imensa Nanã

Nasci com os livros. Mãe escritora, pai professor e avó contadora de histórias. Família que contribui para minha formação de leitor e de aprendiz de artista da imagem. Cresci dividindo o espaço da casa com livros e estantes, e até nas papinhas que comia encontrava pedaços de histórias. Quantas vezes tive de salvar Branca de Neve de morrer soterrada em meio a cenouras e beterrabas, além de afundar a bruxa má nos caldos quentes servidos em noites de inverno. Por conta disso é que resolvi desenhar os cenários para acomodar toda essa gente.

Graduado em Gravura pela EBA/UFRJ, fui o jovem ilustrador brasileiro escolhido para participar do workshop oferecido pela Bienal Internacional de Ilustração da Bratislava.

Cindy Derby

Ilustradora

O mundo aqui dentro

Passou a infância se perdendo entre as árvores de seu quintal junto com seus dois gatos. Ela adorava construir pequenas fortalezas e, lá do alto, observar famílias de cervos. Atualmente, visita o lado de fora fazendo caminhadas com o seu cachorro, Banjo.

Cindy é autora e ilustradora de livros publicados em inglês, como How to Walk an Ant, Two Many Birds e The Boy and the Gorilla, entre outros. Em O mundo aqui dentro, além de grafite e aquarela, usou material orgânico, como talos, pétalas e folhas, para criar texturas. Para conhecer mais do seu trabalho, visite: CindyDerby.com

Cintia Barreto

Escritora

Lia na biblioteca

Sou apaixonada por livros. Na minha casa, eles estão por todas as partes. Gosto de olhar para eles e lembrar o tanto que trouxeram para mim de sentimentos e de conhecimentos, e de ter outros à espera por serem lidos. Aonde vou, carrego-os comigo. O amor pelas histórias levou-me a ser professora e escritora.

Hoje sou Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenadora de Pós-graduação em Literatura Infantil e Juvenil e idealizadora e curadora do projeto de incentivo à leitura, Conversa Literária, bem como do Seminário Educação Literária. Feliz da vida.

Cristiane Tavares

Escritora

O Ipê-Amarelo e Emilia Karitiana No caminho com Serafim

Cristiane Tavares transforma tudo à sua volta em histórias. Por isso, observar o mundo é uma fonte incrível de ideias. Algumas delas viraram livros, peças de teatro e muitos textos sobre outros livros − ela é colunista de literatura infantil na plataforma on-line “Mães mundo afora”. Como professora, psicopedagoga e coordenadora, teve na escola o espaço do ofício de ensinar, de contar e ouvir histórias, e de desenvolver muitos projetos literários. Como consultora educacional no Núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, sensibilizou-se com causas ambientais, particularmente aquelas ligadas à floresta amazônica.

Deborah Underwood

Escritora

O mundo aqui dentro

Vive no norte da Califórnia, e passeia pelo lado de fora fazendo longas caminhadas no parque.

O de fora também a visita vez ou outra, dando um pulinho em sua casa na forma de seu amigo passarinho, o Fred. Deborah é autora de muitos livros ilustrados publicados nos Estados Unidos comoThe Quiet Book, Bearnard’s Book, Good Night, Baddies, entre outros. Parac onhecer mais do seu trabalho, visite: DeborahUnderwoodBooks.com

Fran Junqueira

Ilustradora

Zô o quê? O menino do nome diferente No caminho com Serafim

Era ainda um bebê quando se mudou de Nova Friburgo para o Rio de Janeiro, onde vive em um apartamento cheio de plantas e monstros divertidos. Adora tomar chá, desenhar e criar histórias desde pequena.

Zô o quê? O menino do nome diferente foi o seu primeiro trabalho publicado para crianças e, por isso, um sonho realizado. E foi tanto sonhar que não parou mais de realizar! Atualmente além de ilustradora, também é editora de livros para as infâncias.

Katarina Monteiro

Escritora

Zô o quê? O menino do nome diferente

Nasceu em Niterói, onde vive até hoje, mas adora viajar! Desde que se lembra, já risca e rabisca letras no papel. Um dia cresceu e disseram a ela que fosse encontrar uma profissão: tentou ser feliz cursando odontologia, mas acabou com dor de dente! Decidiu, então, partir para a publicidade, mas foi como artista que encontrou o seu lugar no mundo.

Suas pinturas, livros e poemas confessam o seu amor pela arte, rimas e palavras, e também uma grande descoberta: sua vocação é mesmo para fazer sorrir, não como dentista, mas sim como poeta.

Laia Domènech

Escritora

Filas de Sonhos

Hoje vivo e trabalho em frente ao mar, na praia onde cresci. Aos domingos de manhã, observo a gente que passeia, uns em direção ao porto e outros em direção ao rio. Nas tardes de inverno, vejo passar os barcos seguidos de nuvens de gaivotas. De madrugada, quando ainda misturo cores, não vejo o mar, mas posso senti-lo.Quando o contemplo, lembro-me do meu pai, que sabia dizer de onde soprava o vento. De pequenina já olhava para o mar e sonhava não me lembro bem com quê.

Agora olho para o mar e penso nas crianças, sozinhas ou acompanhadas, que o atravessam, mortas de medo e com os pés molhados. Diante do mar ilustrei Filas de Sonhos, esta história tão dura e ao mesmo tempo tão cheia de ternura.

Mariana Ruiz Johnson

Escritora e Ilustradora

O livro escrito por Kibo

Nasceu em Buenos Aires no ano de 1984. Cresceu em uma família de ilustradores e designers e, quando teve que escolher uma profissão, decidiu fazer livros. Estudou Artes Plásticas e Ilustração de Livros para a Infância. Em tal universo, os elementos que mais lhe chamam a atenção - o poder narrativo da imagem, o uso da cor como elemento compositivo, os personagens antropomórficos, o humor, as cenas noturnas, a magia e a força da natureza - reverberam em suas obras, conferindo-lhes um estilo inconfundível.

Publicou livros como autora e ilustradora em todos os continentes do mundo e, pelo seu trabalho, já recebeu prêmios muito importantes, tais como: o Premio Compostela, por seu livro Mamá (2013); e o Silente Book Contest, com o livro Mientras duermes (2015), também finalista do Premio Fundación Cuatrogatos (2021).

Nora Hilb

Escritora e Ilustradora

Crec

Nora Hilb, quando criança, gostava mais de desenhar do que qualquer outra coisa, mas nunca imaginou que seria esta a sua profissão. Seu primeiro livro foi publicado em 1989, na Argentina, e desde então, muitos outros de sua autoria – como ilustradora e também como escritora – se espalharam pelo mundo.

Com tinta ou lápis de cor, seu trabalho lhe emociona, faz sorrir, traz felicidade. Combinando ternura e humor, Nora adora ilustrar livros com personagens animais como o Crec, escrito em parceria com sua filha –fotógrafa e puericultora – Marcela C. Hilb.

Rita Sineiro

Escritora

Filas de Sonhos

Nasci no Porto, numa noite de lua cheia de um ano do Dragão. Cresci com uma fita muito azul no cabelo e os olhos ancorados no mar. Desde muito pequenina, que falo mais do que é preciso e as mãos estão sempre a cair-me para as ancas (sobretudo quando leio as notícias). Dizem-me que sou muito do lugar de onde vim, e para mim isso é um elogio. Quando era menina, os adultos mandavam-me para os livros para descansarem de mim e eu percebi logo aí que os livros eram o melhor lugar para eu descansar deles. Funciona até hoje.

Ser escritora era a minha brincadeira preferida. Ainda é, na verdade, mas agora brinco mais a sério. Acredito com o meu coração inteiro que o meu lugar no mundo é escrever e contar histórias; não saberia ser de mais lugar nenhum. Segundo dizem, estou a passar por uma fase mais rebelde, assim mais ou menos desde que nasci. E eu cá acho que deve ser por isso que, nos meus sonhos mais secretos, eu sou também uma revolucionária.